Eu, como Pelé, me trato na terceira pessoa.

terça-feira, maio 29, 2007

A Monografia - Episódio 3

Dando continuidade à saga acadêmica, nosso herói teve uma triste constatação esta semana.

Professor Super-Acadêmico - Então semana que vem vocês devem apresentar a monografia de vocês do jeito que está.

Semblante estupefato da classe.


Professor Super-Acadêmico - Fazendo as contas, acredito que vocês já devem estar com metade dela escrita, estou correto?

Semblante mais estupefato da classe.

Professor Super-Acadêmico - Ou não? (diz com um semblante muito estupefato)

Aluno que se Diz um Acadêmico - Bom, se eu considerar que vou apresentar para a banca uma monografia de 5 páginas, então estou na metade.



E que conclusão podemos tirar dos acontecimentos descritos acima?

Que nosso herói tá fud...

domingo, maio 20, 2007

A Monografia - Episódio 2

Agora não estamos brincando. Agora é pra valer. 1, 2, 3... valendo!

Ubaubaubaê! Ubaubaubaê!

A monografia começará a tomar corpo a partir de agora. Para essa semana vindoura, nosso personagem acadêmico se viu obrigado a escrever inacreditáveis 6 páginas para serem entregues durante a aula. Para ter uma idéia, isso corresponde a quase tudo que ele escreveu no semestre passado.

Porém, como tudo na vida, tem o lado bom e ruim. Vamos pelo lado trágico de tudo, o lado ruim:

1 - Tem textos que no começo de todo o processo (isto é, há um ano) se encaixavam direitinho no tema. Porém, a metamorfose ambulante andou rondando os pensamentos, e hoje não fazem mais sentido;
2 - Muitos detalhes fazem o mundo dos escritos acadêmicos serem um grande monstro de várias cabeças que insistem em dar citações, dizer de onde saíram essas citações, os Ibid da vida, as aspas, as páginas recuadas, o tamanho da fonte, ...

Agora o lado bom:

1 - Essa forçação (esta palavra existe?) de elocubrações fez com que novas idéias surgissem para enriquecer a ainda tão pobrinha e desprovida de músculos futura monografia.

Notem que colocando as afirmações acima numa balança, parece que o lado ruim pesa bem mais. Sim, nesse final de semana pesou. Esperamos que nas próximas semanas o lado bom acabe
ficando mais gordinho.

E sobre o Famoso Orientador? Nem tentei retomar contato. Mas os outros orientandos dele não estão logrando sucesso na empreitada.

segunda-feira, maio 14, 2007

Fim da primeira temporada

Atenção: o post abaixo é uma mera adaptação de fatos reais.

O último final de semana marcou o fim do primeiro ano do núcleo romântico da trama. E como não poderia ser num último episódio, houve grandes reviravoltas e emoções à flor da pele.

Uma discussão daquelas que pouco se vi(ve)u no primeiro ano acabou colocando em risco o futuro do seriado. Começou com um silêncio ensurdecedor (eu sei que é clichê essa brincadeira de linguagem, mas não sou escritor, fazer o quê?) no qual nenhuma das partes entendia o que se passava na cabeça do outro (talvez não quisessem entender). Em seguida, uma conversa que não queria se aprofundar muito com lágrimas, provando que ainda havia um sentimento profundo entre um e outro. Mas, numa reviravolta, a raiva dominou a situação e um tom elevado de voz jamais ouvido e proferido tomaram conta da tentativa de diálogo. Aliás, tentativa que logo logrou êxito e assim, ambas as partes (como diria o Russomano) se entenderam aos 45 minutos do segundo tempo.

No final do dia, por coincidência, acabaram no palco do primeiro encontro deles. E à meia noite terminou a primeira temporada do casal. Sábios roteiristas souberam, com destreza, fazer com que os acontecimentos aparentemente ruidosos do dia só aumentassem a certeza do futuro do núcleo romântico deste seriado.


Este post termina pedindo aos leitores que imaginem uma cena de filme romântico no qual o casal se beija feliz ao pôr do sol ao som de alguma trilha romântica. Se a cena é brega ou não, é por conta de vocês.

domingo, maio 06, 2007

O Pretensioso Crítico - Virada Cultural

O Pretensioso Crítico sai um pouco da seara que domina melhor (isso não quer dizer que domina bem), isto é, o audiovisual, e descreve abaixo a sensação de ter virado culturalmente o fim de semana.

1 - O mais surreal não é propriamente a quantidade de acontecimentos culturais gratuitos num curto período de tempo, mas sim andar pelo centro velho de São Paulo de madrugada e dar a impressão que estou numa espécie de Hopi Hari que quer reproduzir a Sampa ideal.

2 - Ainda bem que não fui ver o show dos Racionais.

Este post não foi revisado, portanto pode ter muitos erros de português e de coesão. Paciência.
Por isso não se acanhem em me avisar caso eu escrever alguma palavra errada, como fiz na primeira crítica do Crítico quando escrevi pretencioso. Só não vale chamar de burro ou outras expressões correlatas.

sábado, maio 05, 2007

Clipe da Firma

Este clip foi mencionado no blog do Lúcio Ribeiro. Em linhas gerais trata-se de um clipe que o pessoal da firma em questão fez pra se divertir. Muito bom. E mostra que cada vez mais aquela máxima glauberiana do uma câmera na mão e uma idéia na cabeça está, finalmente, virando realidade.

OBS: A imagem acima são frames do referido vídeo tratados via Photoshop por este blogueiro que vos escreve. Motivado pela sua ignorância em manipulação de imagens digitalmente, o processo, inexperadamente, levou quase que uma tarde inteira para ser bolado e executado.

Direito de Resposta

Pela primeira vez, este blog vai dedicar um post exclusivo para comentar os recados deixados pelos visitantes.

Em primeiro lugar, vamos comemorar o primeiro leitor internacional, o indiano Biby Cletus. A curiosidade é a seguinte: como um indiano que escreve em inglês conseguiu entender este blog em língua portuguesa? Talvez a resposta seja justamente ter gostado por não ter entendido nada.

Bossa Nova pede um auxílio para decoração do banheiro. Sugerimos a famosa cena do filme Psicose que se passa no referido aposento. Que tal essa homenagem ao banheiro mais famoso do cinema? Caso não gostar, posso pensar em outras.

E, finalmente, Paolita nos deseja boa sorte na pesquisa. Obrigado, vou precisar de muita.





Ao lado, cena do filme Psicose.


Acho que dentro em breve estarei
assim ao escrever a monografia.

quinta-feira, maio 03, 2007

O Pretencioso Crítico - Proibido Proibir


Este post inaugura seu momento Rubens Ewald Filho de críticas cinematográficas. Hoje falaremos de Proibido Proibir, filme nacional que estreou semana passada. Porém, como de críticos de cinema o mundo (da web) já está cheio, tentarei ser breve. Para tanto escreverei em tópicos o que achei da referida obra cinematográfica. Então vamos lá:



1 - Estou mudando. Fui ver esse filme sem ter referência nenhuma do que se tratava. Achava que a história se passava durante a ditadura (induzido pelo título), mas não;


2 - Porém o filme parece tratar justamente sobre ditadura, mas sem deixar isso explícito. Aí ganhou um ponto positivo por falar de um tema batido porém de uma outra maneira, fazendo uma bela ponte com os problemas atuais;


3 - Me lembrou os filmes do Truffaut quando trata do triângulo amoroso;

4 - Me lembrou do mexicano E Sua Mãe Também, no geral;

5 - Concluindo, achei um dos melhores filmes que vi recentemente.

Agora há pouco, fiz uma rápida procura pela net para ver o que os meus críticos preferidos estão falando sobre o filme e achei duas completamente antagônicas em opiniões. A totalmente contra o filme é a do Inácio Araújo da Folha:



"Alguém sabe quem é o débil mental que premiou esse filme no Baixo Orçamento?"




Outro comentário, agora a favor, é do Eduardo Valente da Revista Cinética:



"Por mais que não doure nem um pouco a pílula das dificuldades da vida no subúrbio carioca, consegue em sua declaração de amor às possibilidades da juventude, ser nada mais nada menos do que adorável em quase toda a sua duração."



São dois críticos que admiro e, digamos assim, seguem a linha da crítica pedante, daqueles que analisam os filmes profundamente e não se baseiam simplesmente no gostei e não gostei.


Fim do momento "O Crítico". Em breve farei a minha crítica sobre este post. A princípio achei pedante.

Em breve voltaremos à nossa programação normal.