Eu, como Pelé, me trato na terceira pessoa.

segunda-feira, julho 30, 2007

Dona - A Vilã

No penúltimo post que narrava as agruras de nosso intrépido personagem na firma, Bossa Nova deixou um comentário afirmando que A Dona se tornou uma vilã. Sim, nós os redatores da série parabenizamos a prendada leitora que percebeu de imediato a direção que este blog busca tomar.

Depois do caso relatado, Eu passará por uma prova de fogo que ele já esperava passar, pois se trata de uma tradição do mês de julho. E do que se trata essa tradição?

Pois bem, justamente nesse mês um cliente importante que não podemos revelar por motivo de ética profissional costuma solicitar os préstimos da firma. E, devido a sua importância, A Dona prefere cuidar do caso pessoalmente. Para tanto, conta com seu principal puxa-saco para colocar em ação os mais loucos pedidos do cliente.

Como necessitávamos inserir a questão do homossexualismo enrustido na trama, os redatores do seriado decidiram inserir esse Puxa-saco como representante dessa classe GLS. Queremos deixar claro já de antemão que não queremos menosprezar e difamar os homossexuais.

Apresentado os principais personagens, vamos deixar para começar a farsesca trama no próximo post pois nossos roteiristas ainda estão elaborando o roteiro com esmero, com um esforço gigantesco para tentar colocar Eu na mais recambolesca trama que já se leu neste blog. Talvez Eu não saia vivo dessa ou, se sair, podemos ver revoluções dantescas. Ou não.

Aguardem!

quarta-feira, julho 04, 2007

A Monografia - Episódio 5

E como prometido, vamos continuar a tão emocionante e cativante narrativa sobre os grandes acontecimentos acadêmicos do nosso esforçado personagem.
Como já foi adiantado em capítulos anteriores, Eu, o acadêmico, está aparentemente sem seu Famoso Orientador. Porém, destemido como ele só, nosso homérico personagem continua sua saga sozinho para escrever a monografia de 20 páginas.
"Só isso de páginas!", meus caros leitores devem estar se perguntado. Pois é... É o que o pessimista Eu acha que conseguirá escrever até o final de agosto. E para tanto, até separou as 20 folhas sulfites destinadas para seus escritos acadêmicos, guardadas devidamente numa pastinha para não serem amassadas durante o período em que não serão usadas.
Mas voltemos ao assunto que interessa e deixemos as enrolações para os textos acadêmicos de Eu (ele vai precisar...)
O último trabalho escrito entregue foi corrigido e ganhou uma nota, como direi, 8,5. Esta nota significa que, pelo menos, Eu não fugiu do tema, mas deve ter uns escrito uns absurdos. Mas, se pergunta nosso quixotesco personagem, quais serão esses absurdos? A resposta, aparentemente, não será respondida tão cedo (se é que será respondida um dia...), afinal as aulas já acabaram e, portanto, nem sinal do professor.
E a pergunta que surge na mente de Eu é a seguinte: porque seus mestres estão desaparecendo?
E as perguntas que surgem na mente deste que vos escreve são as seguintes: a palavra "porque" se escreve junto ou separado? E quando entra o acento chapeuzinho chinês?
E as perguntas que surgem na mente daqueles que estão lendo este post são as seguintes: o que tem a ver com o resto da história as 20 páginas da monografia? E qual o motivo de colocar tantos adjetivos sempre que se refere ao personagem principal?

Essas e outras perguntas serão respondidas nos próximos episódios do núcleo acadêmico. Não percam os próximos capítulos!

segunda-feira, julho 02, 2007

Os dois lados da história - episódio 2

Tudo deu certo e a Dona não apareceu para perturbar mais uma vez naquela madrugada de sábado o trabalho (e o sono) de nosso sofrido personagem. De manhã, como numa escursão da escola, todos partiram para o evento em ônibus fretados.

A primeira atividade foi ouvir uma palestra motivacional. E é isso mesmo que os leitores mais atentos e fiéis estão pensando: com o Palestrante Motivacional do episódio anterior. E malandro como só um palestrante motivacional pode ser, começou seu discurso direcionado para a platéia ávida por motivação puxando o saco da firma e de seus donos:

Palestrante Motivacional - Pois bem! Eu conheço a firma muito bem e sei que ela está muito bem colocada no mercado graças à vocês! Ontem à noite tive uma reunião com a Dona e conheci alguns de seus colegas, como o XXX. Levanta a mão, XXX!

Como XXX não existia, Eu pensou duas vezes e, pra não deixar o palestrante desmotivado, teve que levantar a mão, com certa timidez.

Palestrante Motivacional - E eu percebi como vocês são pessoas que não desistem! Estava em reunião com a Dona e tivemos uma idéia para encerrar a palestra! Porém olhamos para o relógio e percebemos que era muito tarde para concretizá-la, afinal era 1 da manhã de sábado. "É, tá muito tarde pra fazer...", pensamos! Mas aí, vi os olhos da Dona brilharem e ela falou: "Não tá tarde não! Dá pra fazer!" E ela saiu correndo para realizar a idéia!

Se vocês, meus caríssimos leitores, cruzarem os fatos narrados agora e o que aconteceu à 1 da madrugada de sábado no episódio anterior, conseguirão entender com mais clareza (espero) o motivo do título dos dois posts e da introdução cinéfila.
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No próximo episódio, voltaremos com o núcleo aparentemente mais odiados pelos leitores deste blog, o núcleo acadêmico. Digo "mais odiado" por ser o núcleo que menos recebe comentário dos nossos digníssimos leitores.