Eu, como Pelé, me trato na terceira pessoa.

sexta-feira, maio 30, 2008

A Demissão - Episódio 1

Completamente estressado com sua situação na firma, Eu decide pedir demissão para o Chefe. Isso mesmo que vocês leram, estupefatos leitores: Eu pediu pra sair! Porém, como uma reviravolta dessa natureza pode prejudicar enormemente nosso seriado, já que isso resultaria em uma mudança total de prumo da trama principal, além de trocas de quase a totalidade de personagens e cenários, nossos roteiristas estão fazendo um suspense sobre o destino de nosso personagem.

-------------------------------------------------------------------------------
De manhã.

Eu - Chefe, bom dia.

Chefe - Bom dia.

Eu - Depois, quando você tiver um tempo, gostaria de falar com você.

Chefe - Você vai pedir demissão? (diz em tom de brincadeira)

Eu - Ué, como você adivinhou? (diz em tom sério)

Chefe - Glup...

Em seguida, após uma grande conversa no qual o Chefe prometeu rever horários e salário, Eu decidiu esperar para ver no que vai dar.

---------------------------------------------------------------------------

Nosso objetivo é contar nos próximos posts o que aconteceu antes do diálogo reproduzido acima, contando minuciosamente como Eu tomou essa decisão tão descabida para o futuro desse seriado*. E, por incrível que pareça, essa decisão não foi muito influenciada pelo "maior trampo que a firma já pegou", como anunciado no post anterior.

* É claro que a "contação" dessa história depende do humor de nossos brilhantes roteiristas.

sexta-feira, maio 09, 2008

Vida acadêmica 2

A nova vida acadêmica tem testado os limites físicos e psicológcos de Eu. Os físicos já foram explicaos no post anterior. Já os psicológicos se referem aos testes médicos e físicos necessários para a entrada no mundo da maromba.

Até agora, os momentos mais vexatórios foram:

1 - Não conseguir alcançar as mãos nos pés com a pernas totalmente esticadas. Pior ainda, passando bem longe disso;

2 - Não conseguir terminar o teste ergométrico, querendo pedir por misericórdia (se fosse possível ficar de joelhos enquanto corre...) para encerrar o exame por completo cansaço. Porém o orgulho próprio não permite fazer uma coisa dessas.

Fora o dia-a-dia na academia, que poderemos descrever em um futuro post, quando a vergonha passar.

quinta-feira, maio 08, 2008

Nos próximos capítulos

Em breve uma nova saga protagonizada por Eu na firma. Tudo leva a crer que a trama ganhará tons épicos pelo tamanho do problema que será enfrentado. Pois trata-se simplesmente de um dos maiores trampos já executados na história da firma. O que vocês, caros leitores (se é que tem alguém aí lendo), já leram nessas páginas internéticas pode ser nada perto do que virá. Aguardem.

Enquanto isso, Eu só lamenta não ter tirado suas férias agora.

quarta-feira, maio 07, 2008

Vida acadêmica

Com o objetivo de aliviar as dores musculares causadas pelo stress da firma, Eu se matriculou numa academia de ginástica. Logo de início sentiu o quão dura é a vida de um atleta. Ficar correndo sem sair do lugar e mesmo assim ficar cansado e ficar sentado levantando pesos em diversas localidades do corpo não são tarefas fáceis! Atualmente, Eu está realizando apenas movimentos minimalistas devido as suas novas dores musculares, agora causadas pelos exercícios físicos.

quinta-feira, maio 01, 2008

High School Musical

Depois de um pequeno intervalo, voltamos à nossa programação normal. No episódio de hoje, vamos fazer um tratado sobre a sociedade atual, contando como foi a semana musical do nosso intrépido personagem, Eu. Já de antemão já avisamos: não falaremos de "High School Musical". O título foi apenas um chamativo.

Sábado
Como já era de se esperar, na sexta-feira à noite, por volta das 19:00 hrs, Eu foi convocado a dar o ar de sua graça na firma no sábado. Por sorte, muitos de seus colegas também se fud..., o que ajudou Eu a não ficar completamente deprimido. O trampo parecia ser interessante e seria realmente divertido se não fosse feito num fim de semana. Afinal, estava lidando com astros do mundo pop, como Ben Harper, Linkin Park, Iron Maiden, Black Eyed Peas, New Order, Bob Dylan, entre outros. Conclusão: como é saudável a diversidade de músicas e estilos.

Domingo
Na virada cultural, Eu foi prestigiar a juventude e assistiu o show da menina prodígio Mallu Magalhães, de apenas 15 anos, que cantou basicamente covers de clássicos da música folk. Conclusão: a juventude está salva!

Segunda
Na firma, Eu acabou por ver o outro lado da juventude, tendo que ficar escutando músicas como as da Rihana, do hit "Guarda-Chuva/ uva-uva-uva/ u-u-u-u" (em tradução literal do inglês), Shakira, Beyoncé, High School Musical, NXZero, entre outras atrocidades musicais. Conclusão: ainda bem que saí dessa fase.

Terça
No estilo "Programa Amaury Jr.", Eu passou parte do dia ouvindo aqueles hits típicos do programa, quando é apresentado um clipe das personalidades que o apresentador já entrevistou. Conclusão: a alta-sociedade brasileira está perdida.

Como é engraçado que uma conclusão que se chega no fim de semana se quebra durante a semana.

Antes de encerrarmos por hoje, aproveitaremos o ensejo para fazer uma comparação deveras maldosa e (talvez) polêmica acerca do público de dois shows. O público de Ben Harper é basicamente formado por brancos, bonitos, bem vestidos e bem nascidos, provavelmente frequentadores da Vila Madalena. Mesmo não gostando muito do artista dá vontade de ir num show dele só pra ficar no meio desse povo e se sentir bem. Já o público do Iron Maiden, barbudos, peludos, mais da metade formado por homens, fazendo caretas para assustar e se matando na frente do palco. Antes, Eu já não gostava muito dos artistas, agora passou a odiá-los.