Eu, como Pelé, me trato na terceira pessoa.

segunda-feira, junho 25, 2007

Os dois lados da história

Em Rashomon, filme de Akira Kurosawa, acompanhamos a história de um mesmo assassinato pelo ponto de vista de quatro testemunhas diferentes, incluindo o do próprio morto. Em cada relato á apresentada uma versão que difere das demais, fazendo com que o juiz e o próprio público não chegue a nenhuma conclusão sobre os reais acontecimentos.

Essa introdução cinéfila serve para dar o clima da história acontecida na firma. Pois bem, então vamos à ela.

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São cerca de 23:00 de sexta-feira. Eu está montando os últimos preparativos para o evento de integração dos funcionários da firma que acontecerá no dia seguinte, sábado. Chega a Dona e o Palestrante de Palestras Motivacionais que querem ver como estão os finalmentes. A Dona os apresenta:

Dona - Oi, este é XXX (ela, como era de se esperar, erra meu nome. E Eu, como está mais preocupado em terminar o trampo e ir embora, nem percebe o equívoco).
Palestrante - Prazer XXX! (mas uma vez Eu não percebe o erro)
Eu - ... prazer...

A partir desse momento, Eu tem que parar tudo que está fazendo para mostrar os preparativos do evento e, assim, perde uns bons minutos do seu precioso sono. Em seguida, a Dona e o Palestrante se retiram para (tomara!) não voltarem mais.

São cerca de 01:00 da madrugada de sábado. Finalmente Eu conseguiu terminar o trampo e está tranquilo para chegar em casa e dormir. Porém, houve uma voz chamando um desconhecido.

Dona - XXX! XXX!

Eu pensa nesse momento, "Será que sou eu?"

Dona - XXX! Ainda bem que te achei! Dá pra fazer um outro favorzinho?

E ela passa todas as instruções para mais um trabalho para ser feito até o sábado. Ops! Mas já é sábado! Então até sábado de manhã. E, assim, Eu prorroga o sono para mais tarde.

Continua...
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Para este post não ficar muito grande, continuo a história no próximo. Aguardem!

sexta-feira, junho 22, 2007

A Monografia - Episódio 4

Depois de um longo silêncio, estamos de volta com duas grandes novidades que abalaram o mundinho acadêmico de Eu, nosso personagem pseudo-intelectual.

O primeiro a ser mencionado neste espaço é o sucesso (até agora) em escrever a tão temida e desconhecida monografia. Sim, nosso personagem pseudo-escritor está demonstrando uma certa facilidade com os clichês pós-modernos e os nem tão pós-modernos da academia, como as citações entre aspas e as notas de rodapé. Além disso, o desenvolvimento da arte de "enrolar" o texto... Peraí, deixa eu explicar o que quero dizer com essa palavra para não ser mal entendido. Quando dizemos "enrolar" não estamos querendo dizer que Eu será uma fraude acadêmica. Essa palavra quer dizer que Eu está desenvolvendo um assunto com a paciência que o assunto exige.

O segundo a ser mencionado neste espaço é o completo fracasso em encontrar o Famoso Orientador. Porém um boato que corre é que o referido professor está deixando a instituição de ensino da qual Eu é aluno. Sim, é isso que muito possivelmente ocorrerá e nosso personagem pseudo-destemido está só esperando um anúncio oficial sobre o assunto. Portanto, Eu está completamente desorientado.

Essa última revelação será o gancho que poderá manter o interesse dos leitores deste blog por mais algum tempo. Agradecemos a audiência e daqui a pouco a gente volta. Aguardem!