Eu, como Pelé, me trato na terceira pessoa.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Manuel Carlos está me imitando

No capítulo da novela global "Páginas da Vida" desta quinta-feira houve uma cena de um parto durante os desfiles da escolas de samba do Rio de Janeiro. Claramente o autor da trama das 9 está imitando este Humilde Blogueiro. Leiam o post anterior para tirarem suas conclusões (que, por favor, sejam a meu favor!).

Consultei meus advogados mas eles acharam melhor não entrar com um processo por clonagem de idéia. Vou considerar que ele nem sabia que eu havia escrito o post de ontem.

Agora voltamos à nossa programação normal.

:)

Contribuam para a campanha "deixe um recado sempre que você ler este blog". Afinal, este Humilde Blogueiro poderia estar agora nas ruas roubando mas com força Daquele, este que vos escreve está, neste momento, escrevendo asneiras. Obrigado

;)

Agora voltamos à nossa programação normal (prometo).

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Episódio de carnaval

Um dos objetivos desta sitcom é tentar subverter os cânones dramáticos e lógicos estabelecidos pelos veículos de comunicação, sendo o principal deles a televisão. Sim, essa pretensão existe apesar de estar inserida na modéstia. Calma, eu sei que este texto está ficando confuso como os meus escritos acadêmicos que versam sobre a relação do audiovisual e a pós-modernidade. Vou tentar explicar: como eu sei que não sou nenhum Stanley Kubrick, não pretendo inventar uma nova linguagem para as sitcoms e, sim, propor uma história que, acredito, caberia melhor num episódio especial de natal do que num de carnaval. É a minha maneira esdrúxula de entrar para a história da televisão mundial.

Abaixo segue uma sinopse do episódio.

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A firma, inesperadamente dá uma folga ao Eu durante as festividades carnavalescas. Junta-se a ele a Namorada Mestranda que decide não viajar com o propósito de tentar pesquisar mais coisas e escrever mais coisas ad infinitum. No dia de Carnaval o casal marcou de visitar a Amiga que teve um bebê. Para tanto, decidem comprar um presente para o recém-nascido e, pedantes como são, escolhem um livro e um CD de poesias cantadas para um ser humano que não tem nem 2 meses de idade. Imagine no aniversário de 1 ano do menino, o presente corre o risco de ser um livro do Dostoiévsky ou um filme do Godard.

O episódio poderia se ater a descrever a escolha do presente e a visita, porém, como num capítulo de 24 Horas, há uma grande revelação no meio da história que muda os rumos de uma forma totalmente hitchckoquiana: o casal lembra que uma Outra Amiga está fazendo aniversário naquele mesmo dia de carnaval e tresloucadamente devem visitá-la também. E assim partem para o outro lado da cidade.

Chegando lá, a grande notícia é que a Outra Amiga vai ser tia de um sobrinho que foi encomendado para a senhora cegonha. Neste momento sobe a trilha sonora incidental que ajudará o telespectador a se emocionar com os personagens. E o roteiro deve fazer uma ponte entre o bebê da primeira Amiga para o aniversário da Outra Amiga para passar uma mensagem positiva de natal.

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Porém, repito, esse é um episódio especial de carnaval. E essa, repito, é a minha maneira de entrar para os anais do audiovisual mundial. Sei que não parece coerente pois não está previsto nenhuma cena típica de carnaval como desfiles e marchinhas. Mas acho que este é um episódio voltado para aqueles que não gostam desta típica festa popular brasileira.

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terça-feira, fevereiro 13, 2007

Seriado em construção

Muitas intrigas na sitcom. Os roteiristas do seriado estão delineando as características de cada personagem. Já é certo que o vilão do seriado não será o Chefe e sim um outro personagem que ainda não foi apresentado para os leitores deste pobre porém limpinho blog. A figura que se imortalizará como o “Odete Roithman” dessa história será o Puxa-Saco do Dono, um sujeito que se auto-intitula humildemente como gênio e sua prepotência só não é usada contra seu chefe, neste caso, o dono da firma. Abaixo vai um diálogo possível de ser explorado futuramente:

Puxa-Saco do Dono está no computador vendo o trabalho de Terceiro.

Puxa-Saco do Dono – Meu deus, gente! Está muito ruim isso! Parece trabalho de amador! Como vou mostrar isso pro Dono?

Chega o Dono e vê o trabalho no computador.

Puxa-Saco do Dono – Esse trabalho está muito ruim, o senhor não acha?
Dono – Não! Está ótimo!
Puxa-Saco do Dono –É... Pensando bem o senhor tem razão! Está perfeito!

Aproveitando a citação à sempre lembrada personagem da saudosa novela Vale Tudo, os roteiristas pretendem desenvolver um mistério no estilo “quem matou Odete Roithman. O mistério do seriado se desenrolará no núcleo acadêmico da trama e terá como mote “por onde anda o meu orientador?”