Eu, como Pelé, me trato na terceira pessoa.

domingo, novembro 30, 2008

É a Crise

A crise mundial chegou ao Brasil e os dirigentes da Firma estão preocupados com os rumos que ela pode tomar. Afinal os negócios iam de vento em popa e o otimismo era perceptível, ao ponto de ser iniciado com muita animação a construção de uma nova sede. 

Um comunicado dirigido a todos os funcionários que tem e-mail da Firma (portanto Eu, como um sem-e-mail só ficou sabendo através dos comentários de seus fofoqueiros colegas) informava sobre as medidas de contenção de custos, como o de folhas e tintas de impressoras.

Porém, os cortes foram em todos os setores, inclusive no departamento de limpeza, que foram obrigados a racionar o papel higiênico dos banheiros, causando um novo pavor para aqueles que precisavam fazer suas necessidades.

Filas começaram a se formar nos privilegiados banheiros que ainda possuíam um resquício de papel para as necessidades íntimas. Logo em seguida, como a completa extinção desse material, protestos foram organizados no mais popular banheiro da Firma (localizado no fumódromo) e cartazes foram colados na porta.

No dia seguinte, esses cartazes foram retirados e, pra surpresa e alívio de muitos funcionários que já estavam prevenidos e trazendo papel de casa, novos papéis foram colocados em seus devido lugares. Mas as más línguas e a pele daqueles que usaram desse material dizem que, agora, o papel é de uma qualidade inferior. É daqueles ásperos, de banheiro de posto de beira de estrada.

Enquanto isso, o grande empreendimento imobiliário da Firma, a nova sede, segue de vento em popa.

quarta-feira, novembro 05, 2008

Esboço de Diálogo 4

Colega da Firma chega do almoço:

Colega: Hmmm, pisei na merda!
Eu: Você está sendo literal ou está sendo sarcástico e querendo dizer que a Firma é um local do qual você não tem muito apreço?

O Pretensioso Critico - Batman

post abaixo começou a ser escrito há umas boas semanas atrás. E devido a esse longo período para terminar o texto, o Pretensioso Crítico não se lembra do que ele iria escrever no último parágrafo. Mas, mesmo assim, nossos editores resolveram publicar o texto inacabado.


Como prometido há alguns posts atrás, o Pretensioso Crítico vai discorrer suas impressões mais que pedantes sobre o filme Batman - O Cavaleiro das Trevas. Continuação direta deBatman Beginsa história conta com a presença do vilão Coringa, presente na versão dirigida por Tim Burton em 1988. Isso faz com que as comparações entre esses dois filme se tornem inevitáveis, começando com a interpretação de Jack Nicholson e de Heath Leager, com este último conseguindo dar um passo além da já brilhante interpretação do primeiro. (Hum, esse post promete ser bem pedantemente pretensioso mesmo...)
O que o diretor Christopher Nolan conseguiu foi desenvolver uma história  digna de um bom filme de suspense. A trama, trocando em miúdos mostra como um maluco (Coringa) consegue dominar a situação de uma tal maneira que praticamente domina uma cidade inteira. Lembra tramas como Seven - Os Sete Crimes Capitais e Os Suspeitos, pela boa amarração que o desenvolvimento da história apresenta. É claro que, em se tratando de uma adaptação de uma história em quadrinhos de super-herói, soma-se  o lado filme de ação com cenas mirabolantes do herói orelhudo (ou chifrudo?)
O tão previsível maniqueísmo do bem contra o mal é deixado um pouco de lado na figura do promotor público Harvey Dent. Personagem que busca a justiça perseguindo os vilões usando a lei, mas, por uma desgraça, futuramente se tornará o vilão Duas Caras.
O Pretensioso Crítico, animado com esse filme... Ih! Não lembro mais o que eu ia escrever...