Eu, como Pelé, me trato na terceira pessoa.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Concorrência

Desta vez vamos tentar voltar à programação normal para que nossos fãs (resta alguém aí?) não nos abandonem de vez.

Esse pais chamado Brasil está saindo da crise financeira mundial mais competitiva do que antes da maré brava começar (ou a marola começar, como quiserem alguns). Pelo menos é o  que dizem. E é exatamente desse jeito que a Velha Firma quer se sair. Para tanto, está oferecendo seus serviços para inúmeros clientes em potencial (desde que esse potencial também seja financeiramente bom).

E com esse desejo já entranhado na mente, a Dona da Velha Firma, catita como só ela consegue ser, tem uma brilhante idéia para apresentar em uma concorrência de um novo pó$$ível trabalho.  Acreditamos que não precisamos explicar o que é uma concorrência em se tratando do mercado corporativo. Mas mesmo assim, vamos fazer uma explanação sobre o assunto, afinal estamos devendo um post neste blog há um bom tempo. Aliás, vamos recorrer a um conto da carochinha  para explicar a contento essa expressão.

Era uma vez uma multinacional que detinha o monopólio em todos os nichos de mercado que atuava. Vamos chamar essa empresa de... Uni-Leviz.  Um dia, ela chamou várias empresas que cuidam de marca corporativa e pediu para que cada uma desenvolvesse uma campanha de marketing para sustentar a marca durante mais duzentos anos. Aquela que chegasse mais perto daquilo que os donos da Uni-Leviz (os irmãos Leviz, sempre unidos) queriam, ganhava a conta e o amor da jovem princesa Leviz.

 Pois bem, acreditamos que essa pequena introdução já seja o suficiente para entender do que se trata a “concorência”. Continuando a história que interessa, a Dona da Firma queria participar de uma concorrência. Essa brilhante idéia surgiu (adivinhem!) numa sexta-feira e a reunião era na próxima segunda-feira, Ou seja, alguém ia se ferrar desenvolvendo esse projeto no fim de semana.  Como Eu está um pouco de saco cheio porque Agosto é o mês do desgosto (se tivermos saco explicaremos os ocorridos num futuro post), sobrou para seus outros colegas a árdua tarefa de fazer um projeto de um dia pro outro.   Todos trabalharam praticamente as 48 horas do fim de semana para que tudo estivesse perfeito na segunda-feira.

 No dia da reunião, a Dona pensa em voz alta: acho que não vou apresentar o projeto que desenvolvemos no final de semana... afinal foi feito muito às pressas e ainda não está maduro. Vou apenas apresentar o Power Point apontando as principais idéias que queremos desenvolver.

Assim foi. E, adivinhem? A Velha Firma perdeu a concorrência. Talvez tenha faltado um pré-sal na proposta do projeto.